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Protótipo: como fazer a 1ª versão física da sua máquina?
5 de julho de 2019
Protótipo: como fazer a 1ª versão física da sua máquina?

O que é um protótipo?

Prototipar é uma palavra que vem do grego, sendo protós, primeiro e typos, tipo. Por isso, podemos dizer que a prototipagem é o processo de construção do primeiro modelo, aquele que será submetido a testes e estudos, para então, dar origem à versão que será, de fato, alocada em sua função planejada. É a construção de um protótipo. 

Um bom exemplo de prototipagem física é quando um pai constrói um carrinho de rolimã para sua filha. É muito provável que a primeira versão não seja com a madeira definitiva, mas sim com uma mais barata, já que essa servirá apenas como teste. Nessa primeira versão também podem ser notados erros, como o tamanho inadequado ou a pequena quantidade de rodinhas. Dessa forma, para uma próxima versão pode ser pensado, além das correções necessárias da primeira, no acréscimo de um freio e um banco mais confortável. 

protótipo

O processo de prototipagem de um produto ou serviço acontece seguindo a mesma sequência de ações do pai da criança descrita acima. Protótipos mais simples vão sendo desenvolvidos e, com eles, é possível achar erros e melhorias para a construção de um novo protótipo, e assim por diante, até ter-se dados suficientes para a construção da versão definitiva.

Por que prototipar: vantagens e benefícios

Muitos têm uma ideia inovadora de máquina ou produto mas não sabem como tirá-la do papel. É nesse momento que entra a prototipagem. Sua maior vantagem é impedir que processos e funções vitais do produto não sejam esquecidos, além de resolver, através do modelo físico, possíveis dúvidas relacionadas a dimensões e materiais ideias.

Dentre seus benefícios podemos citar:

  • Fornecer uma visão mais clara do projeto
  • Baixo custo, levando em conta que a primeira versão do produto não precisa ter a durabilidade nem a aparência exata do original, reduzindo o valor de montagem
  • Descobrir problemas mais cedo, que muitas vezes não são notados quando só se tem disponível a versão do projeto no papel
  • Garantir que o produto atende às suas necessidades e é eficiente
  • Reduzir riscos de lançar um produto sem funcionalidade protótipo

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Protótipo dentro do Design Thinking 

Primeiramente, o que é Design Thinking? Em uma tradução literal, podemos dizer que ele se refere à maneira como o designer (o profissional que está buscando soluções para determinado problema de seu cliente) pensa, utilizando uma forma de raciocínio que costuma ser chamada de “fora da caixa”. Dessa forma, a principal função do DT é entender o que seu cliente precisa e, então, desenvolver soluções eficientes.

Quer saber mais sobre modelagem? Clique aqui e confira nosso artigo “Modelagem 3D: Por que realizar?”

Assim, o  Design Thinking  pode ser dividido em 6 etapas, e é na quarta que encontramos lugar para a prototipagem

  • Empatia, ou seja, se colocar no lugar do cliente e entender sua dor
  • Entender o contexto e definir em qual ponto dele está o foco do projeto.
  • Sabendo bem o problema, é necessário gerar ideias de solução, para, enfim, construir os protótipos e testá-los com os usuários.

As etapas 5 e 6 são planos de ação pós prototipagem, ou seja, a fase de testes e, enfim, a implementação do produto no mercado.

Esse tipo de pensamento vem sendo utilizado por grandes empresas, como por exemplo a Volkswagen, na criação do Quicar. Esse serviço é, em poucas palavras, um clube de carros compartilhados, ele atende necessidades desde estudantes até empresas. Para o desenvolvimento do projeto, o Design Thinking foi essencial.

protótipo

Outros tipos de protótipos

É importante ressaltar que nesse texto nós demos ênfase ao protótipo de produtos físicos, aquele que é a representação material do produto, porém não sua versão final. Mas vale lembrar que também existem outros modos de prototipar:

  • Protótipo de produtos ou serviços digitais: são versões bastante simplificadas, se comparadas à original. Elas podem ser, por exemplo, telas sem layout, somente para verificar se a resposta do programa ao usuário está correta
  • .Protótipo de serviços: são simulações de processos, atendimentos, fluxos de clientes, etc. Nesse tipo de prototipagem podem ser usadas, por exemplo, representações de funções, na qual os especialistas simulariam uma cena com os clientes e funcionários da empresa. A partir disso seria possível testar se as soluções encontradas geram ou não as respostas esperadas.

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Além disso, os protótipos também podem ser classificados levando em conta a sua verossimilhança. Ou seja, sua proximidade com o produto final e, consequentemente, complexidade:

  • Baixa fidelidade: os mais rápidos e baratos de serem produzidos. Um bom exemplo pode ser telas de algum aplicativo desenhadas a mão mesmo, no papel. Geralmente esse é o primeiro passo para a construção de um modelo mais complexo. Mesmo nessa fase já é possível prever alguns erros e ter noção da estética do produto.
  • Média fidelidade: um bom exemplo são modelos em escala. Com eles já torna-se possível testar materiais e algum tipo de acabamento. Para produtos ou serviços digitais, podemos ter como exemplo um protótipo com layout mais simples.
  • Alta fidelidade: já podem ser os modelos em escala real, também chamados de MVPs (sigla em inglês para produto mínimo viável, ou seja, um rascunho do modelo final, com funções essenciais).

Conclusão

Como vimos, é no processo de prototipagem que são vistos e corrigidos possíveis erros. Erros que passariam despercebidos durante o projeto.Além disso, também é analisado se o produto atende às expectativas e realiza corretamente suas funções. Dessa forma, não pense que você estará perdendo tempo ou dinheiro ao prototipar, pois refazer uma versão definitiva por erros no projeto, além de ser muito mais caro também toma muito tempo. Tempo é dinheiro. 

Teve uma idéia inovadora e deseja tirá-la do papel?

 A EESC jr., além de criar o protótipo físico, também cuida do passo anterior: o desenvolvimento do projeto, ainda escrito. Então, você não possui o conhecimento técnico necessário para planejar sua máquina? Nós encontraremos as melhores soluções para que seu desejo seja levado adiante. 

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Texto escrito por Vivian Coutinho, Consultora de Engenharia Mecânica e Mecatrônica da EESC jr. – Empresa Júnior de Arquitetura e Engenharia da USP São Carlos

 

Luiza Furlan

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