Tecnologias Assistivas: como o Desenvolvimento de Aplicativos otimiza os cuidados aos idosos.

Os Aplicativos são instrumentos que exercem grande influência no autocuidado, garantindo a manutenção da autonomia e independência dos usuários. Dessa maneira, o desenvolvimento de aplicativos torna-se mais eficaz e recorrente na modernização de diversas metodologias. Entre elas, as aplicáveis na área de cuidados aos idosos e gerontologia, inclusas nas Tecnologias Assistivas.

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Por que é uma área de interesse?

Segundo dados estatísticos, 68% dos idosos declaram possuir algum tipo de deficiência. Resultado disso é um maior nível de atenção dos serviços de saúde e do cuidado prestado a essa população.  O processo de envelhecimento ocasionalmente conduz à dependência e falta de autonomia para realização de Atividades de Vida Diária (AVDs). Nesse contexto, vemos a importância da intervenção de um cuidador, seja ele formal ou informal, na situação. Entretanto, ressalta-se o baixo índice de desempenho advindo da sobrecarga do cuidado, afetando negativamente as empresas que prestam serviços na área.

Isto posto, podemos apontar a importância do planejamento de ações em saúde com o objetivo de prevenir ou retardar as incapacidades. Dessa forma, potencializa-se a qualidade de vida tanto do idoso, quanto do cuidador.

Enquanto ciência que estuda o processo de envelhecimento, a Gerontologia qualifica o profissional em uma esfera multidimensional. Ou seja, é função dele compreender os domínios sociais, biológicos e psicológicos da população que envelhece.

Primeiramente, é necessário ter um olhar generalista para as necessidades e os fatores determinantes desse processo. A partir disso, o profissional gerontólogo articula – juntamente com a equipe multiprofissional – a gestão qualificada dos serviços de saúde. Assim,promovendo bem-estar e qualidade de vida para a população 60+.

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E por que investir nas Tecnologias Assistivas?

Entre as formas de garantir a autonomia e independência daqueles que detém de problemas crônicos de saúde, deficiência e/ou mobilidade reduzida, destacam-se as Tecnologias Assistivas (TAs). A fim de promover a funcionalidade relacionada à atividade e a participação, foram desenvolvidas tais recursos. As TAs são instauradas por meio de produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços. Assim, miram na autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

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Ainda sobre tais tecnologias, pode-se dizer que são fundamentais no cuidado, uma vez que garantem maior autonomia e independência às pessoas. Assim sendo, previnem impactos negativos à saúde, diminuindo a sobrecarga do cuidador, além dos agravos àquele que está sob cuidado.

Aplicativos de Celulares podem ser uma boa opção!

Nessa perspectiva, os aplicativos (APPs) são instrumentos que exercem grande influência no autocuidado, garantindo autonomia dos usuários. Pesquisas concluíram que os aplicativos podem oferecer parâmetros de segurança tanto para ambas as partes (idoso e cuidador/familiares). Tal característica valoriza e potencializa o desenvolvimento desses produtos.

Em vista disso, tais recursos devem dispor a inclusão das diversas vertentes e problemáticas do cotidiano da população idosa, facilitando a interação entre o cuidador, o profissional de saúde e o idoso. Ademais, o trabalho multidisciplinar garante a eficiência e contempla integralmente as necessidades emergentes dessa população, através da inovação e da tecnologia, compreendendo desde a educação em saúde até a prevenção de agravos.

Conclusão

Em suma, associando o olhar analítico, humanizado e a atenção ao idoso e às pessoas que estão relacionadas diretamente à ele, como a família e os profissionais que geram cuidados, é possível criar soluções tecnológicas para minimizar os efeitos de processos de disfunções motoras e cognitivas, facilitando processos da rotina ou formas de tratamentos; aumentar a inclusão social desses idosos; ou até mesmo ampliar capacidades.

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Para mais detalhes sobre o uso das Tecnologias Assistivas e o desenvolvimento de aplicativos para o cuidado, entre em contato conosco através do e-mail s.envelhescencia@gmail.com ou por meio do site da Envelhescência – Empresa júnior de Gerontologia da UFSCAR.

Texto escrito por Eilane Souza, Estéfanie Sampaio, Maria Julia Tamaso e Pedro Barata – analistas e diretores da Envelhescência Serviços Empresariais.