É fato que a tecnologia do século XXI tem deixado suas marcas na arquitetura: tours virtuais e renders cada vez mais meticulosos chegam a até nos confundir com a realidade. No entanto, não há melhor aliada ao projeto arquitetônico do que a Planta Humanizada.

Simples, ágeis e de fácil compreensão, plantas humanizadas elucidam o layout da construção tanto ao especialista quanto, principalmente, ao cliente – que pode ter zero conhecimento na área. Quem nunca se deparou com uma propaganda de empreendimento residencial ou estava folheando uma revista e encontrou uma planta com todos os detalhes, mobílias e texturas, conseguindo até fantasiar o espaço? Isso foi possível graças à planta humanizada!

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Planta baixa x Planta humanizada

Por um lado, plantas baixas consistem de representações estruturais da construção, mostrando paredes, cotas de nível e outros poucos elementos devido à sua finalidade puramente técnica. Por outro lado, as ditas plantas humanizadas, fazendo jus ao termo “humanizar”, consistem de cores, efeitos de luz, sombras e muita texturização aplicados à planta baixa. Dessa maneira, tornam humanas as “vistas de cima” do espaço, pois sugerem mobiliários e disposições do espaço. Assim, tornam-se didáticas e agradáveis aos olhos, permitindo a fácil compreensão do projeto.

A Inovação da Planta Humanizada

Entre as novas tendências da arquitetura, destacam-se a volta de plantas humanizadas, mas com aspecto clean e minimalista. Apesar disso, não deixam de utilizar cores e texturas: pelo contrário, estudam meticulosamente paletas e tons ideais ao perfil do cliente.

Agências criativas de cursos de design, como a Cura, incentivam essa nova tendência de plantas humanizadas aos seus alunos: se a função já era simplificar o conhecimento do espaço, incluir aspecto clean torna a planta ainda mais didática.

Como fazer uma Planta Humanizada?

Para quem quer fugir do clássico desenho à mão, diversos programas podem auxiliar no processo – até mesmo as tecnologias mais atuais. Dessa maneira, são fortemente indicados os softwares BIM (Building Information Modeling), conhecidos por seus recursos paramétricos e criação de modelos 3D a partir da integração e compartilhamento de dados.

Como exemplo de ferramentas BIM estão o Revit e o Archicad – ambos cada vez mais competindo mercado pelo mundo. Utilizá-los poupa tempo de trabalho, uma vez que representam diversas dimensões do projeto, como o 2D e 3D. Além disso, são softwares com bibliotecas de blocos já instaladas (ou facilmente encontradas na internet) e na escala correta. Portanto, é evitado um dos erros mais comuns de uma planta humanizada: a falta de proporcionalidade.

No entanto, plataformas como Corel Draw, Photoshop e Illustrator também são de grande utilidade para inserir elementos e texturas. Próprias para design gráfico, são ferramentas para trabalhos mais rápidos e reduzidos. Nesse momento, bibliotecas de mobiliários no formato .png colaboram amplamente, e muitas são fornecidas gratuitamente na internet. Deve-se, contudo, ter cautela com a proporção entre os blocos e a construção, evitando erros de escala.

Sejam coloridas, minimalistas, complexas, ou “da moda”, plantas humanizadas são recomendadas a arquitetos e demais profissionais da área que desejam elucidar e valorizar seus projetos, independentemente do tipo – desde residências a espaços públicos.

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EESC jr. e Plantas Humanizadas

Visando atender os nossos clientes da melhor maneira e proporcionar a melhor experiência com a nossa empresa, a EESC jr. também inovou seus projetos de Arquitetura. Atualmente, nós trabalhamos com a Planta Humanizada a fim de proporcionar a visualização e a total compreensão de nossos projetos. Em nossas entregas de Projeto Arquitetônico e Design de Interiores, analisamos às necessidades do cliente e criamos o projeto inteiramente personalizado e ideal.

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Texto escrito por Bárbara Vizioli,  Consultora do Núcleo de Arquitetura e Engenharia Civil da EESC jr.  – Empresa Júnior de Arquitetura e Engenharia da USP São Carlos