Pouquíssimos são os lares que nunca sofreram com a falta de pressão nas saídas de água, seja ela em torneiras ou chuveiros. Isso pode resultar em, além de muita dor de cabeça, queima da resistência de chuveiros elétricos e aquecedores de água.
Você sabe por quê isso acontece? E como resolver esse problema? Descubra aqui algumas dicas que podem ajudar na hora de diagnosticar esta complicação.
Por que a falta de pressão ocorre e como resolver?
A água que utilizamos sai da estação de tratamento e chega em nossas casas através de tubulações subterrâneas. Assim, a água que vem diretamente da rua deve possuir pressão mínima de 10 mca (metros de coluna d’água), segundo a ABNT 12.218 de 2017. Ou seja, o poder público deve garantir que a água que chega nos edifícios em todo o município possua uma pressão suficiente que a faça atingir uma altura mínima de 10 metros. Acima disso, por exemplo, em prédios com 3 andares ou mais, é necessário instalar uma bomba que permita que a água chegue até o reservatório.
A falta de pressão pode ser resultado de diversas fontes, entre elas: a falta de diferença de altura entre a caixa de água e as saídas de água. Isso provoca o que chamamos de perda de carga. Nesse caso, pode-se elevar o reservatório à uma altura ideal ou usar uma bomba de pressurização automática para resolver o problema.
A despressurização também pode estar relacionada ao modelo de chuveiro e torneira utilizados, assim é necessário revisar os equipamentos e, se preciso, utilizar peças com pressurizadores.
Caso o problema seja local, por exemplo a falta de pressão em um único chuveiro, fique atento a possíveis vazamentos ou então ao acúmulo de partículas e sedimentos nos equipamentos que podem entupir a livre passagem da água. Nessa segunda situação, para resolver basta limpar o interior do chuveiro ou da torneira.
É importante ressaltar que para limpar o chuveiro deve-se desligar o disjuntor ou a chave-geral a fim de evitar maiores contratempos. Já para limpar as torneiras, basta desatarraxar sua extremidade e limpar o cartucho, que é a peça cilíndrica dela.
Outro método simples e eficaz é verificar se os registros principais e de água localizados, respectivamente, no hidrômetro e próximos às saídas de água estão totalmente abertos, possibilitando o seu fluxo normal.
Além disso, quando há falta de água no reservatório é provável que haja a formação de bolhas de ar que criam uma barreira nas tubulações e diminuem a pressão da água. Para remover as bolhas de imediato, pode-se ao mesmo tempo: acionar a descarga, abrir todas as torneiras e em seguida, os chuveiros da casa, forçando-as a sair. Ao fazê-lo não se esqueça de desligar a resistência dos chuveiros para que estes não queimem se a bolha passar por algum deles.
Todavia, a longo prazo também é possível instalar tubos de ventilação ou ventilação de coluna na caixa de água. Uma solução eficiente que expele as bolhas automaticamente ao sair do reservatório e que, consequentemente, também pode aperfeiçoar o funcionamento dos equipamentos hidráulicos.
Entretanto, na grande maioria das vezes, a falta de pressão nas saídas de água está diretamente relacionada à falta de um projeto de instalações hidráulicas anterior à construção do imóvel. A falta desse passo fundamental no planejamento resulta em erros de cálculo que poderiam ser facilmente evitados. Por exemplo o tamanho inadequado das bitolas (diâmetro) usado nas tubulações, o que influencia imediatamente na pressão e na vazão da água.
Por isso, também é sempre válido chamar um profissional qualificado para resolver tais problemas, principalmente se estes persistirem. Evitando assim mais dores de cabeça e consequências ainda piores.
Como podemos ajudar?
Em casos um pouco mais graves é necessário remodelar o sistema hidráulico de sua construção. Mas fique tranquilo, nós podemos te ajudar!! A EESC jr. conta com profissionais capacitados para realizar todos os projetos necessários para que você não precise mais se preocupar com a falta de pressão nas saídas de água. Marque uma reunião sem compromisso conosco!!
Texto escrito por Marcela Machado Ohara, Consultura do Núcleo de Engenharia Civil e Arquitetura da EESC jr. – Empresa Júnior de Engenharia e Arquitetura da USP São Carlos.
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