Fonte: Gear Brain.
Drone delivery nada mais é que uma entrega de pacotes por meio de um veículo aéreo não tripulado, controlado remotamente por um operador.
Esse tipo de serviço promete revolucionar o comércio, oferecendo diversas vantagens:
- Entregas mais rápidas;
- Entregas mais baratas;
- Meio ambiente: diminuição da emissão de gases poluentes;
- Acesso a populações rurais e acesso a áreas remotas;
O que é necessário para sua implementação?
Para que esse serviço seja iniciado efetivamente algumas etapas precisam ser seguidas:
- Autorizações dos órgãos responsáveis;
- Definição de rotas: segundo Juliana, diretora de relações com o cliente da Speedbird, uma definição de rota – a qual tem que, além de ser estratégica para quem faz a entrega, precisa estar ligada a questões de condições de navegação e de segurança – é formada pelo mapeamento e a posterior aprovação desse.
- Construção de “avenidas aéreas”: Essas avenidas são, literalmente, os caminhos pelos quais os drones irão navegar ao ir de um lugar para o outro. Depois da aprovação do trajeto, ele não pode ser alterado. Ademais, o operador não tem qualquer interferência neste processo e apenas possui três comandos que são inspirados no protocolo da Nasa: pausar, abortar ou ejetar paraquedas e finalizar a operação.
- Drone port: é importante definir onde os drones irão decolar e aterrissar além da base operacional da empresa. Segundo Juliana, “Geralmente, essa estrutura tem 4 metros x 4 metros e todo o suporte de tecnologia necessário. Pode estar instalada em um shopping ou condomínio, por exemplo. Também é importante uma área de isolamento com alambrado por questões de segurança, geralmente ela possui três metros.”
Delivery por drone no Brasil
Os drones delivery começaram a ser testados em agosto de 2020 após autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Desde o início de 2022, as aeronaves também passaram a ser utilizadas em oito estados por meio de uma autorização concedida à Speedbird Aero, que desenvolveu tecnologia nacional na produção das aeronaves e nos softwares de navegação.
Manoel Coelho, CEO da Speedbird, explica que o Brasil torna o delivery por drones como algo cada vez mais essencial, sobretudo pelos gargalos na logística e os desafios impostos pela extensão territorial. “Ainda temos uma concentração no modal rodoviário que sofre muitas variáveis como acidentes e congestionamentos, o que resulta em perdas e aumento de custos. Quando falamos em helicópteros, mesmo em São Paulo, ainda há um número restrito e é uma opção cara. No longo prazo, os drones ajudam em escala e na oferta de novas alternativas.”
iFood- Empresa pioneira nas Américas
Na última semana de janeiro de 2022, o iFood foi a primeira empresa das Américas autorizada a realizar entregas usando drones em todo o território brasileiro. No final do ano passado, a empresa já havia feito entregas em Sergipe. “Esse é um marco histórico na aviação, mas também no início de uma mudança que agilizará as entregas com o uso de um modal aéreo em parte das rotas”, diz Fernando Martins, head de logística e inovação no iFood.
Os drones fazem apenas uma parte do trajeto: eles levam os pedidos até um drone port, onde são coletados por um parceiro entregador do iFood que completa a entrega fazendo o transporte até a porta dos clientes. O iFood vem testando o modal desde 2020.
No final de 2021, o trajeto entre duas cidades diferentes foi testado pela primeira vez, entre Aracaju e Barra dos Coqueiros. O drone atravessou o rio Sergipe a partir do Shopping RioMar Aracaju e percorreu 2,8 quilômetros até Barra dos Coqueiros. A viagem pelo ar levou 5 minutos 20 segundos, contra a estimativa de 25 a 55 minutos do trajeto terrestre.
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Texto escrito por Catharina Girotto Diziola, consultora do núcleo de Engenharia Aeronáutica, Mecânica e Mecatrônica da EESC jr. – Empresa júnior de Engenharia e Arquitetura da USP de São Carlos.
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