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5 ferramentas para te ajudar a abrir seu próprio negócio
25 de fevereiro de 2021
5 ferramentas para te ajudar a abrir seu próprio negócio

Segundo uma pesquisa realizada pela Azulis em 2020, para 66% dos brasileiros, a palavra “empreendedorismo” está ligada à realização de um sonho. Diante disso, algumas ferramentas são essenciais para lhe ajudar a abrir seu negócio e garantir seu sucesso a longo prazo. Dessa forma, listamos algumas das ferramentas que podem te ajudar a realizar seu sonho e a abrir seu próprio negócio, de forma competitiva. 

1. Funil de Ideias:

De antemão, o Funil de Ideias tem como objetivo gerar novas ideias para quem quer iniciar um negócio, mas ainda não sabe por onde começar. Para isso, ela divide-se em dois aspectos: as experiências pessoais e as oportunidades e tendências do mercado. 

A fim de elaborar o funil segundo suas vivências, é necessário pensar sobre as seguintes questões:
  • Quem você é: a princípio, você terá que traçar qual é seu perfil de negócio, ou seja, liste suas principais experiências, sua formação, seus interesses pessoais e suas referências de negócio;
  • O que você faz bem: em seguida, é preciso listar quais são suas habilidades que podem te auxiliar a ter sucesso no ramo escolhido, de modo que se defina suas ideias;
  • Qual a sua rede de contatos: por fim, pense nas pessoas que você conhece no qual podem lhe ajudar a expandir o seu negócio, pois são usuários abertos a experimentar novas ideias, propensos a se tornarem os primeiros clientes.  
Agora, levando em conta o mercado, é fundamental considerar os pontos a seguir:
  • Como está o mercado: primeiramente, identifique quais são as tendências e oportunidades de mercado, buscando por nichos inexplorados ou adaptando as ideias já existentes para o seu contexto;
  • O que te motiva: a seguir, reúna as ideias listadas no item acima e classifique-as de acordo com o seu interesse nelas, levando em consideração o seu perfil e suas vivências pessoais;
  • Existe mercado para a sua ideia: logo após, tente pensar em potenciais clientes para a sua ideia. É interessante fazer uma pesquisa de mercado, a fim de destrinchar sua proposta e entendê-la mais a fundo. 

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2. Golden Circle

O Golden Circle, também conhecido como Círculo Dourado, é uma ferramenta, idealizada por Simon Sinek, cujo o principal objetivo é criar e desenvolver o valor de um novo negócio.

Por mais que simples que seja, ela é bastante impactante por trabalhar com as motivações pessoais, dessa forma incentiva seus colaboradores.

O Circulo Dourado tem um pensamento diferente dos demais, pois é pensado de dentro para fora, fazendo com que o foco maior seja no propósito. 
Golden circle
golden-circle
  • Por quê: dede já, é necessário pensar o motivo, no qual fez seu negócio existir. Isso é essencial para indicar ao empreendedor qual caminho ele deve seguir, a fim de atingir esse propósito muito bem definido;
  • Como: em seguida, é possível definir como a empresa irá atingir seus objetivos, pensando em estratégias e no plano de ação que reforçam os valores que farão com que seu negócio tenha destaque no mercado, de modo inspirador;
  • O quê: por último, define-se qual será o serviço ou produto que você irá vender, listando todas suas características.

3. Mapa de Empatia

O Mapa de Empatia, é uma ferramenta colaborativa do Design Thinking, no qual visa entender, de fato, o cliente. Permitindo que se detalhe, de maneira empática, o perfil do usuário dessa solução que você irá oferece.

Compreender as necessidades do cliente é essencial para que o seu negócio atinja o sucesso. Para isso, é preciso trabalhar em equipe a fim de construir o mapa, levando em conta os seguintes pontos:
  • Com quem estamos sendo empáticos: nesse momento, deve-se observar qual o gênero, a idade, a classe social, a formação e os interesses do público alvo do produto ou serviço;
  • O que ele precisa fazer: depois, é preciso pensar quais são os objetivos e responsabilidades da persona. Tente responder a essas perguntas, que irão direcioná-lo: O que ele precisa fazer de diferente?, Quais tarefas ele precisa que sejam feitas? e Quais decisões ele precisa tomar?. Com isso, será possível entender quais os desafios enfrentados pelos usuários;
  • O que ele vê: nessa etapa, levaremos em conta as visões de mundo do potencial cliente, o que exige criatividade, então analise o ambiente em que vive sua persona. Algumas perguntas que você pode tentar responder são: O que ele vê no mercado?, Como são as pessoas em sua volta?, O que ele assiste?, O que ele lê?, Quais redes sociais ele utiliza? e O que o influencia?;
Após isso:
  • O que ele fala e faz: em seguida, pense nas atitudes em público que a persona costuma tomar, além de como ela se comporta com os outros. As redes sociais podem se tornar aliadas nessa fase, uma vez que você pode explorar exatamente o que a sua persona costuma falar. Liste, também, todas as atividades diárias realizadas pelo usuário. 
  • O que ele escuta: logo após, trace o que a sua persona escuta, entenda as suas preferências e suas percepções. Algumas perguntas direcionadoras, nesse sentido, são: O que seus amigos e familiares falam?; O que seu chefe e colegas de trabalham falam?; Quais as mídias audiovisuais que ele consome?;
  • O que ele pensa e sente: leve em consideração quais são as principais aspirações da sua persona, além do que mais a aflige. Pense em quais são seus sonhos, quais são suas metas e quais são seus valores pessoais;
  • Quais são suas dores e necessidades: por fim, entenda o que o cliente precisa, quais são suas dores (problemas que o atingem), dificuldades e necessidades, já que essas questões direcionarão a estratégia de negócio, contribuindo para que se destaque no mercado.

4. Matriz SWOT

Outra ferramenta que te ajudará na realização de seu próprio negócio é a Matriz SWOT, no qual auxilia de maneira simples o empreendedor a traçar as estratégias para abrir o negócio. Contribuindo para o entendimento não só do próprio empreendimento, como também dos concorrentes.

Para isso, ocorre a seguinte divisão: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. 
SWOT
  • Forças: quais são as vantagens competitivas da empresa. Como exemplos temos: uma boa infraestrutura e localização, além de uma equipe bem qualificada;
  • Fraquezas: representam as desvantagens competitivas em relação aos concorrentes do setor, tornando-se fraquezas para o seu negócio;
  • Oportunidades: aquilo que não está sob controle da empresa, mas que a favorece. Por exemplo, a alta do dólar que pode ser interessante para empresas de determinados segmentos;
  • Ameaças: as ameaças acontecem quando elementos externos desfavorecem o crescimento do negócio. Exemplo: a baixa do Dólar faz com que algumas empresas fiquem ameaçadas. 

5. Business Model Canvas

Desenvolvido por Alexander Osterwalder e utilizando conceitos do Design Thinking, o Business Model Canvas tem como objetivo permitir que todo o negócio seja visualizado em apenas uma página, conectando, de forma estratégica, áreas distintas da empresa.

Essa ferramenta é dividida em nove partes, dentre elas temos:
  • Segmento de clientes: em que consiste no nicho de mercado que será atingido pelo negócio; 
  • Proposta de valor: onde define quais são os valores, ou seja, os benefícios que a sua solução entrega ao seu clientes;
  • Canais: em que descreve como a empresa comunica e entrega valor para os clientes. Eles podem ser de vendas, de comunicação ou de distribuição;
  • Estrutura de custos: no qual consiste os principais custos que o negócio possui para que os blocos anteriores operem, ou seja, podem ser custos com parcerias, atividades, recursos ou canais. 
Por fim, vimos que essas ferramentas podem te ajudar tanto a idealizar como abrir seu próprio negócio.

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Texto escrito por Helena Ladeira, consultora do Núcleo de Engenharia de Produção da EESC jr. – Empresa Júnior de Engenharia e Arquitetura da USP São Carlos.

Caroline Kanehira

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