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5 ferramentas para desenvolver um produto mais competitivo
18 de novembro de 2020
5 ferramentas para desenvolver um produto mais competitivo

Você sabia que existem ferramentas que podem te auxiliar a desenvolver um novo produto?. Durante o desenvolvimento de um produto é fundamental que os usuários sejam colocados como foco, tendo em vista que seus desejos e necessidades devem ser atendidos. Sendo assim, existem algumas ferramentas e técnicas que são imprescindíveis no processo de inserção do usuário no desenvolvimento. Dentre elas estão:

Confira nosso artigo sobre a importância do desenvolvimento de produto para alavancar seu negócio!

1. Golden Circle

O Golden Circle tem como objetivo entender o propósito do produto e o que o produto vai oferecer para que esse propósito seja atingido. Dessa forma, a ferramenta é dividida em três círculos concêntricos com os seguintes questionamentos: “porquê?”, “como?” e “o quê?”, que correspondem, respectivamente, às razões para o produto existir, ao seu diferencial e às atividades propostas. Assim, o preenchimento do Golden Circle deve ser feito do círculo central (“porquê?”) para a extremidade (“o quê).

2. Mapa de Empatia

O mapa de empatia é uma ferramenta do desenvolvimento de produto que visa levantar as características do usuário, suas necessidades, desejos e comportamentos com o objetivo de conhecer mais a fundo o público alvo. 

Primeiramente, tal método é dividido em seis categorias que devem ser construídas através de entrevistas e observações feitas com usuários reais. Estas categorias são: “o que vê?”, “o que ouve, fala e faz?”, “o que pensa e sente?”, “dores” e “necessidades”. 

A categoria “o que vê?” está diretamente relacionada aos estímulos visuais que o usuário recebe enquanto “o que ouve?” está ligado às músicas, conversas ao seu redor e influências vindas dos meios de comunicação. “O que fala e faz?” visa traçar os comportamentos comuns do usuário e “o que pensa e sente?” busca entender seus sonhos, pensamentos e preocupações. Por último, as categorias “dores” e “necessidades” têm o objetivo de apontar, respectivamente, os problemas enfrentados pelo usuário e do que ele realmente precisa.

3. Persona

Em linhas gerais, a persona é um perfil fictício que busca traçar o cliente típico do produto, sendo uma ferramenta extremamente vinculada ao Mapa de Empatia. Este método traz características do usuário ainda mais pessoais, como a faixa etária e a profissão.

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4. Canvas de Proposta de Valor

O Canvas de Proposta de Valor tem o intuito de evidenciar a relação do usuário com o produto. Dessa forma, a ferramenta é dividida em dois segmentos conectados entre si, sendo eles o perfil do cliente e a proposta de valor. O perfil do cliente é dividido nas categorias de dores, ganhos e atividades diárias do usuário enquanto a proposta de valor é dividida em criadores de ganho, sanadores de problemas e produtos e serviços.

Contudo, vale ressaltar que o Canvas de Proposta de Valor está diretamente relacionado às informações obtidas com o Mapa de Empatia e com o Golden Circle, podendo ser interpretado como uma síntese destes métodos

5. Quality Function Deployment (QFD)

A técnica QFD é usada para que a voz do cliente seja transformada em voz de engenharia, traduzindo as necessidades dos usuários em requisitos técnicos do produto. Por isso, é necessária a construção de uma matriz chamada Matriz da Qualidade ou Casa da Qualidade. 

A Casa da Qualidade é dividida em diferentes partes que se correlacionam e que devem ser preenchidas sequencialmente, fazendo com que a definição das exigências do produto no seu desenvolvimento seja baseada em perspectivas distintas.

Benefícios 

A utilização dessas ferramentas facilita a tarefa de colocar o usuário no centro do desenvolvimento de produto. Assim, o desenvolvimento se torna mais empático e capaz de atender os requisitos impostos pelos clientes, facilitando, inclusive, a inserção do produto no mercado. Um produto que é aceito com maior facilidade no mercado, além de gerar lucros maiores, também aumenta a satisfação dos clientes. Além disso, é notável a redução dos custos, já que a probabilidade de que sejam necessárias alterações no produto após seu lançamento são extremamente baixas.

Conclusão

Com tantos benefícios, as ferramentas para a análise dos usuários e definição dos requisitos são essenciais para que o desenvolvimento de produto seja feito de forma eficiente. 

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Texto escrito pela Camila Lima, consultora do Núcleo de Engenharia de Materiais da EESC jr. – Empresa Júnior de Engenharia e Arquitetura da USP São Carlos.

Caroline Kanehira

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