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A revolução dos apps: como empresas se tornaram grandes na era digital
5 de novembro de 2020
A revolução dos apps: como empresas se tornaram grandes na era digital

É fácil perceber que empresas que utilizam o celular como meio de atuação nos tempos modernos é a materialização dos famosos gênios das lâmpadas dos desenhos animados, com a diferença que o número de desejos acessíveis não são mais restringíveis a três, mas sim a infinidade de aplicações existentes hoje no mercado (I).

Pedir um carro, comprar comida, conectar-se a eletrodomésticos, fazer reuniões, enfim, nesse ambiente de comodidades, aumentaram de forma exponencial o nível de serviços que podem ser ofertados a usuários diversos. Nesse sentido, as aplicações são porta e gatilhos para criação e sucesso de diversas empresas.

Já sabemos que muitos desses apps estão conectados fortemente a nossa vivência. “o Brasil é 3° país que mais despende tempo conectado a app no dia-a-dia segundo a agência App Annie (II). Logo não é difícil imaginar que empresas como Uber, Ifood, Mercado Livre, entre outras, são gigantes no ramo onde atuam. Mas você sabia que elas nasceram exclusivamente para essa era das aplicações ? E o que essa empresas têm em comum ?

Confira agora aplicativos que vão auxiliar sua empresa no trabalho remoto

Uber

uber

É praticamente impossível você não ter viajado através da Uber ou pelo menos ter ouvido falar desse serviço. Isso se deve a gigantesca proliferação dessa aplicação globalmente. Seus números são extraordinários: a plataforma conta com 75 milhões de usuários, 3 milhões de motoristas parceiros e realiza cerca de 15 milhões de viagens por dia (IV) ao redor do mundo, atuando em mais de 600 cidades.

A empresa foi criado por Travis Kalanick e Garrett Camp, que idealizaram desenvolver um app para smartphones que permitisse solicitar viagens com o simples toque de um botão. 

Então o casamento entre os objetivos da Uber, de permitir solicitar viagens em qualquer momento e local, com o nível de tecnologia atual disponível no mercado através de aplicações que trabalham com geolocalização, permitiram alavancar a empresa a ser uma das maiores do ramo de tecnologia/transporte.

As facilidades disponibilizadas pela empresa através da aplicação é a que torna uma das maiores no ramo. Disponível para Android e IOS, com um rápido sistema de cadastro, modalidades de veículos (UberX, UberXL, Uber Black, etc), compartilhamento de trajeto da viagem, sistemas de pontuações, divisão dos valores da viagem, entre muitas outras, tudo dentro do mesmo app.

Como o sucesso de uma empresa está intrinsicamente ligado a qualidade e a quantidade de nichos atacados por seus serviços. Por isso, a Uber também lançou o UberEats, para entrega de alimentos no estilo Ifood.

Ifood

ifood

Não tem como não falarmos da principal empresa hoje na América Latina no ramo de food tech, especialista em delivery no Brasil e líder de vendas online de comida.

Fundado no dia 15 de maio de 2011 pelos sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante, o iFood surgiu para revolucionar o ramo. Hoje, a empresa alcançou o feito de realizar mais de 4 milhões de pedidos por mês e tem mais de 20 mil restaurantes cadastrados em seu sistema, e só no Brasil está localizada em mais de 100 cidades brasileiras.

Essa é outra história de casamento perfeito entre intento com a praticidade e agilidade permitidos pelos aplicativos na era digital que vivemos.

A proposta era disponibilizar aos clientes cardápios mais completos possíveis de alimentos levando em conta diversos fatores. Entre eles podemos citar a localização, horário, frete, avaliações de outros usuários, tempo de entrega, entre outros critérios. Todos essas facilidades são possíveis através do celular. Dessa forma, o app propicia a melhor gama de empresas que oferecem o melhor serviço de acordo com esses indicadores.

Não é difícil notar o porquê do Ifood se tornar uma das maiores empresas na era dos aplicativos. Conectando diversos restaurantes com uma gama imensa de clientes, de forma prática, ágil e dinâmica. Permitindo assim, um sistema de feedback instantâneo sobre as empresas cadastradas no aplicativo.

Bancos Digitais

nubank, inter, neon

Na era da tecnologia e da informação rápida, no mundo onde “tempo é dinheiro”, gera-se a necessidade de meios que simplifiquem as ações humanas. Nesse sentido, não é nada vantajoso ir a bancos, ficar horas e horas nas filas para resolver um problema trivial.

Foi pensando nessa contrariedade dos tempos modernos, que empresas como Nubank, Next, C6, Original, entre outras, surgiram, para solucionar uma dor conhecida por muitos brasileiros.

O mercado era dominado por praticamente pouquíssimos bancos comerciais, gerando altas taxas para diversos tipos de operações bancárias. Os banco digitais vem na contramão dessa corrente, que, por ter todas as suas operações feitas digitalmente, os usuários economizam tempo e dinheiro, seja por não precisar mais se deslocar até agência bancária, ou nas tarifas ausentes ou muito menores (VIII). Enquanto, bancos tradicionais são repletos de burocracias.

Os bancos digitais não possuem agência física, então tudo é feito através da tela do seu celular, desde abrir uma conta até realizar movimentações. Esse processo dura poucos dias e, em alguns casos, questões de horas, até realizar qualquer movimentação na sua conta, tudo isso através de um tela fácil e intuitiva.

Com a pandemia do coronavírus, o uso e procura desse tipo de serviço cresceu exponencialmente. Ao ponto dos banco tradicionais iniciarem uma corrida para revolucionar seus produtos transformando-os em digitais. No período entre 2017 e 2018, o número de bancos digitais no país cresceu 147%, segundo dados divulgados no relatório “A revolução dos bancos digitais 2020″, do BTG Pactual . E, segundo o banco central, só 4 empresas (Nubank, Inter, original e Agibank) acumulam 22 milhões de correntistas (IX).

Atualmente, contamos com o surgimento do PIX, uma nova forma de realizar operações bancárias digitalmente. De forma prática e rápida, em qualquer hora e dia da semana, não considerando as mesmas taxas cobradas antigamente, seja pela sua conta corrente ou poupança, a tendência é que o crescimento só aumente.

O que essas empresas têm em comum ?

Assim, avaliando a história das empresas acima, percebemos que seus empresários conseguiram explorar mercados ainda inabitados ou através da revolução digital. Começaram a ofertar serviços que ofereciam não só a melhor qualidade, mas também praticidade e rapidez, gerando muito mais valor para seus clientes.

A principio, acreditamos que, com o surgimento de mais e mais empresas de sucesso, sobra menos espaços para serem explorados. Mas, o que acontece realmente, é que com o avanço da tecnologia, principalmente na era mobile, empresários podem podem ofertar mais e mais serviços personalizados. Gerando assim, uma interação mais rápida e prática, seja por novo produtos, ou melhoramentos dos existentes. 

Dessa forma, tudo isso é possível tirando sua ideia do papel começando a desenvolver aplicativos que ofereçam valor a usuários. Pensando nisso, a EESC jr. possui uma equipe de tecnologia especializada em desenvolvimento de aplicativos.

Texto escrito por Gabriel Ribeiro consultor do Núcleo de Tecnologia da EESC jr. – Empresa júnior de Engenharia e Arquitetura da USP – São Carlos

Caroline Kanehira

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