Já pensou em utilizar sua vitrine para atrair clientes? Quem nunca optou por comprar em uma loja online, em vez de se locomover até o centro comercial de sua cidade? Há algum tempo, o comércio tradicional tem competido com o comércio online em questões de venda, principalmente na pandemia, na qual o acesso aos locais é restrito. Entretanto, ao passo que nos aproximamos de uma normalização das atividades do dia-a-dia essa competição tende a crescer, uma vez que, os consumidores possuem uma grande vontade de retornar aos grandes centros de compra.

Nesse momento, será imprescindível desenvolver e aperfeiçoar as lojas físicas, impulsionando as vendas através da atração e da experiência física. Por isso, apresentamos dois conceitos em ascensão no momento, o Vitrinismo e o Visual Merchandising, que ao serem utilizados em união, poderão transformam o exterior e o interior das lojas, visando engajar os clientes através da experiência oferecida, fortalecendo a marca e fidelizando o público alvo. 

Vitrinismo

O primeiro impacto que um cliente recebe ao passar por uma loja é responsável pela vitrine, deste modo, o trabalho do vitrinista é de despertar o interesse de quem passa, atrair as pessoas para o interior da loja e converter esses estímulos em vendas. 

A vitrine, além de expor os produtos vendidos, espelha a imagem da empresa, com seus valores e ideais, por isso, para compô-la são requisitados conhecimentos de marketing e de design de interiores. A expressão dessa identidade única da marca é um fator de atração e de fortalecimento desta, uma vez que cria no cliente uma noção de identificação e acolhimento. Desta forma, ao estabelecer e utilizar cores marcante ou um logo que simbolizam a marca, cria-se um ponto atrativo para a vitrine.

Como aplicar?

A criação dessa vitrine, depende do objetivo e do público alvo que a empresa busca alcançar, como exemplo, um lançamento de um produto, uma promoção, ou uma época temática, possuem alvos e propostas diferenciadas. Consequentemente, elas necessitam de composições diferentes, com o intuito de criar uma vitrine com destaque em apenas um produto, no caso de um lançamento, de criar uma vitrine com cores fortes e chamativas, no caso de uma promoção ou de criar uma cena com o típico tecido vermelho e laços dourados, para uma época natalina.

A disposição, como exemplificada anteriormente, é feita através da união e da variação de diversos fatores, como: iluminação, texturas, cores, imagens e até mesmo sensações que compõem essa primeira visão dos conteúdos da loja, podendo contar uma história ou ter um tema específico, como em datas festivas e feriados. Além disso, cabe ao expositor, apresentar os produtos a serem oferecidos pela loja, de forma a destacar alguns e compor o espaço com outros, assim criando uma composição com os demais fatores já citados.

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Faz se importante pensar que com o reaquecimento do mercado comercial, devido a futura normalização das atividades, torna-se necessário criar expositores mais atrativos e que despertem a atenção dos transeuntes. 

Visual Merchandising

Mas, além de uma vitrine expositora e atrativa, é importante que o interior da loja esteja em harmonia com seu exterior, de modo a acompanhar e concretizar as vendas. Assim, cabe ao Visual Merchandisier, atuar diretamente na loja, de forma a pensar na organização e distribuição interna do espaço e na influência dos consumidores, visando fortalecer a marca e aumentar seu reconhecimento no mercado.

Como foi dito anteriormente, o ambiente externo, no caso a vitrine, precisa estar em sintonia com o interno para instigar o cliente. Isso pode ocorrer de diversas maneiras, através da psicologia das cores, do posicionamento dos produtos e dos mostruários e de outros fatores, que ao se unirem geram uma experiência para o cliente e um aumento na sua satisfação ao comprar. 

Como aplicar?

Para concretizar a atuação do Visual Merchandising, é preciso ter em mente alguns pontos. Inicialmente, a organização interna do espaço depende dos produtos vendidos no local e da identidade visual da marca, esses devem ditar as decorações e o layout da loja. Por exemplo, a organização de uma loja de móveis é diferente de uma loja de roupas, com meios diferentes de apresentar os produtos, contudo, elas podem utilizar estratégias semelhantes de apresentação destes, ao montar exemplos de cenas ou de looks, que instigam ao cliente querer as peças apresentadas. Assim como nas vitrines, ao expor uma quantidade específica de produtos, esses ficam com um maior destaque, e criam um ambiente mais minimalista e  confortável para o cliente

Semelhante ao que é aplicado pelos vitrinistas, o uso de texturas, cores e iluminação é importante, pois, além de ambientar e decorar espaço, atuam no conforto dos clientes compondo a experiência que a loja oferece. Tal experiência pode envolver até mesmo a exploração dos sentidos, em vista de criar uma impressão e sensações positivas, alguns exemplos dessa estratégia são: o uso de um perfume específico na loja, de modo a atrair a atenção do cliente, através do olfato, para uma fragrância vendida. Ou ativando a audição, ao tocar no interior da loja um jingle ou slogan da marca, reforçando seus valores, quem nunca ouviu o “ De mulher para mulher, Marisa”?

Conclusão

São pequenos detalhes que podem ser alterados no interior da loja, que garantem uma exclusividade para marca, e por consequência um maior reconhecimento desta no mercado. Nós da EESC Jr, podemos auxiliá-lo a reconhecer os pontos fortes de sua marca ou empresa, e destacá-los em seu comércio, através da atuação de nossa equipe de arquitetura.

Texto escrito por Rafaela Pimentel consultora do Núcleo de Arquitetura e Engenharia Civil da EESC jr. – Empresa júnior de Engenharia e Arquitetura da USP – São Carlos