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Pretende lançar um produto inovador? Veja como um estudo de viabilidade econômica é essencial para o seu negócio.
22 de julho de 2020
Pretende lançar um produto inovador? Veja como um estudo de viabilidade econômica é essencial para o seu negócio.

O estudo de viabilidade é utilizado para fornecer informações e orientações para o empreendedor com objetivo de minimizar os riscos e as incertezas envolvidos em seu novo negócio e também auxiliar no processo de tomada de decisões. Além disso, o estudo de viabilidade também indica os problemas e as oportunidades no empreendimento proposto e busca traçar estratégias inteligentes para viabilizar o seu desenvolvimento, o que evita o desperdício de esforços, tempo e de capital. 

O estudo de viabilidade, geralmente, atua em três principais frentes: a viabilidade de mercado, a viabilidade técnica e a viabilidade econômica. Primeiramente,  o estudo de viabilidade de mercado busca estimar a quantidade de potenciais clientes e quais são os concorrentes diretos e substitutos do negócio proposto, visando descobrir se existe algum diferencial competitivo que o destaque dos demais.

A viabilidade técnica elucida a forma de fabricação do produto de interesse e as restrições envolvidas em seu desenvolvimento, envolvendo metodologias de design thinking. Por fim, o estudo de viabilidade econômica verifica a rentabilidade do empreendimento, buscando reduzir o risco de investimento e identificar se o negócio é sustentável. Por esse motivo, essa análise é extremamente importante, uma vez que, ela é capaz de determinar, através de modelos estatísticos, se o investimento será lucrativo. 

Quer saber mais sobre a definição de Estudo de Viabilidade? Acompanhe o nosso conteúdo sobre o assunto!

Como aplicar um estudo de viabilidade econômica?

1.   Análise e Levantamentos

Na etapa inicial, a ideia do cliente é desenvolvida, visando captar a ideia geral do projeto proposto. Ademais, são levantados os dados necessários para os passos subsequentes do serviço. Portanto, nesse primeiro momento, são utilizadas algumas perguntas para estruturar o conceito do empreendedor: “ Qual problema o seu produto resolve? ”, “Quem é o público alvo? ”, “Como o seu produto funciona? ”, “Como o seu produto gera valor para o cliente?” e “Como você ganha dinheiro com ele? ”.

2.   Projeção de Receitas

Já pensou em quanto tempo deseja obter retorno do investimento que fez no seu projeto? Essa perspectiva é abordada na segunda etapa do estudo de viabilidade. Portanto, nessa etapa é identificada a capacidade do negócio em gerar retornos financeiros para o investidor. São feitas previsões realistas e também recomenda-se que sejam realizadas projeções para cenários alternativos (negativos e otimistas).  Além disso, o empreendimento proposto pode ser comparado com outros investimentos através de cálculos para proporcionar um panorama melhor para o cliente.

3.   Projeção de Gastos

Nesta etapa, são calculados os gastos necessários para que o projeto seja executado. Logo, esses gastos devem ser separados em custos, despesas e investimentos, especialmente para que seja viável a identificação de gargalos na parte financeira do negócio. A partir do cálculo dos gastos, é possível projetar o lucro esperado.

4.   Projeção dos Fluxos de Caixa

A partir da previsão dos custos e das receitas, o fluxo de caixa é estimado. Contudo, o fluxo de caixa consiste na dinâmica do dinheiro que entra e sai da empresa diariamente. Posteriormente, ao projetar o fluxo de caixa, é possível prever as finanças da empresa e analisar o comportamento do projeto nos primeiros períodos. Além disso, essas previsões também são fundamentais para auxiliar o gestor na tomada de decisões sobre o negócio proposto.

5.   Análise de Indicadores

Nesta fase, com base na projeção do fluxo de caixa e nos dados adquiridos, ocorre a ponderação de alguns indicadores. Um exemplo de indicador é o payback, que informa o tempo que o projeto levará para gerar retorno sobre o investimento feito. Além disso, também é analisada a taxa mínima de atratividade (TMA), que representa o mínimo que o investidor precisa receber para que o investimento seja considerado viável, e seus sub-indicadores, tais como: custo de oportunidade e risco de negócio.  

6.   Veredito

Ao final do estudo de viabilidade econômica, os indicadores são comparados ao mercado no qual o produto ou projeto estará inserido. Dessa forma, o investidor terá um maior domínio a respeito das variáveis que podem ou não fazer com que o empreendimento seja bem-sucedido.

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Enxergou a necessidade de um estudo de viabilidade econômica no seu negócio? O próximo passo é colocá-lo em prática: 

Por fim, vimos que essas seis etapas são capazes de analisar a viabilidade de seu produto ou negócio e garantir a minimização dos riscos de investimento. Ficou com dúvida de como aplicar um estudo de viabilidade financeiro no seu empreendimento? Agende um diagnóstico gratuito com a EESC Jr.. A EESC Jr. conta com pessoas com alto conhecimento técnico, com qualificação USP, para ajudar você a resolver as dúvidas presentes no seu negócio. 

Texto escrito por Carolina Ribeiro Rodrigues consultora da área de Otimização de Produção da EESC jr. – Empresa júnior de Engenharia e Arquitetura da USP de São Carlos

Marcela Rampani

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