5 empresas que são exemplos de logística reversa           

Mc Donalds, Natura, HP,  Bridgestone, Philips, o que todas essas empresas tem em comum? Todas se importam com a sustentabilidade da sua produção! A logística reversa é cada vez mais tendência no mercado atual.

Entenda um pouco mais sobre a polêmica dos canudos plásticos.

Contar com bons meios de produção sustentável e trabalhar com a redução, reutilização e reciclagem podem ser pontos cruciais para sua empresa. Uma vez que ela é fundamental para se adequar as normas ambientais, a conscientização e para conquistar novos clientes.

Com isso, trabalhar com a logística reversa e dar uma maior atenção a fatores sociais e ambientais durante o seu ciclo de produção é o que diferencia as chamadas empresas sustentáveis e empresas conscientes. Esses títulos agradam cada vez mais o público, que buscam nas marcas e empresas, algo além de somente um produto.

“No futuro, não existirão negócios que não adotarão a sustentabilidade em suas estratégias”

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Por isso, listamos 5 empresas que são exemplos no quesito sustentabilidade e logística reversa:

1 – McDonald’s

A empresa McDonald’s possui uma ideia interessante com relação à reutilização do óleo. Material que é amplamente usado para fritar as batatas fritas oferecidas em suas filiais pelo Brasil. Conveniada a uma empresa chamada Martin-Brower, desenvolveu-se uma técnica de logística reversa focada na sustentabilidade. Assim, utilizada a fim de regularizar o descarte do óleo utilizado em suas frituras.).

Os caminhões que levam os alimentos para as filiais do McDonald’s recolhem o óleo que restou e os levam para uma análise do produto. Em seguida, o óleo é encaminhado para uma usina que o transforma em biocombustível, que é utilizado para abastecer os próprios caminhões da empresa.

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2 – HP

A empresa criou um programa chamando HP Planet Partners Brasil. Esse programa, se baseia na ideia de agendar uma data com o cliente para que ele possa enviar os cartuchos e torners que já foram utilizados.Dessa forma, ao invés de descarta-los em lixos comuns, os materiais voltam para a empresa.

Com isso, a empresa recolhe tudo gratuitamente, em uma espécie de coleta seletiva, para que depois seja feito um processamento do material. Por fim, este é reutilizado para a produção de novos produtos da marca como cartuchos e peças para impressoras.

3 – Natura

A Natura, é uma empresa em que a preocupação com o meio ambiente mostra-se muito presente. Dessa forma, a empresa é reconhecida pelos diversos produtos que se importam com o Ecodesign.

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Assim, desenvolveu um programa incrível para a reutilização de resíduos. Baseada no recolhimento de embalagens e materiais de divulgação. Após esse procedimento, a empresa faz o processamento dos materiais recolhidos, reciclando-os e reutilizando-os em seguida.

A Natura é responsável por todo o processo, que não envolvendo nenhuma outra empresa, e, consequentemente, responsável por fazê-la economizar ainda mais.

4 – Pneus Bridgestone

Ao receber um pneu no final de sua vida útil, a empresa aplica o conceito de logística reversa. Dessa forma, os pneus passam por um processo de trituração e picotagem, o que torna possível sua reutilização. Como não é possível utilizar esses fragmentos para produzir pneus, pois a borracha perde suas propriedades e o processo de fabricação de pneus é bem complexo, a reutilização da borracha triturada e picotada está em solados de sapatos, borracha para vedação, peças de reposição para indústria automobilística e até em asfaltos.

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5 – Philips

Há mais de 30 anos, a Philips criou um programa para que seja reduzido o descarte inadequado de lixo eletrônico. A fim de recolher este lixo da forma correta, a empresa espalhou postos de coleta credenciados pelo Brasil. Estes postos são responsáveis pela coleta dos aparelhos da Philips que são descartados. O recolhimento de pilhas e lâmpadas também é feito nesses postos. Após o recolhimento destes materiais, a empresa analisa os resíduos, assim, podendo decidir se a peça pode ser reutilizada ou se deve ser descartada.

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Texto Escrito por Gustavo Costa, graduando de Engenharia de Materiais e Consultor da EESC jr. – Empresa Júnior de Arquitetura e Engenharia da USP São Carlos