A tarefa de identificar um material é essencial para entender suas propriedades e seu comportamento. Esse conhecimento aliado à compreensão do que é requerido durante a utilização do material permite encontrar uma melhor maneira de utilizá-lo ou até uma redução de custos com matéria prima, a partir da pesquisa por materiais com propriedades similares e que possam ser mais baratos. Dessa forma, a identificação de materiais se torna muito valiosa para empresas e indústrias, especialmente nos setores de polímeros e metais.
Identificação de metais:
Existem diversos testes que são úteis para identificar materiais metálicos e compreender suas características, para garantir uma melhor segurança durante o uso do material. Alguns caminhos possíveis para a identificação estão apresentados abaixo:
- Ensaio mecânico de tração, para encontrar o módulo elástico do metal estudado;
- Ensaio de dureza, para comparação com outros materiais;
- Análise química, para obter a composição do metal;
- Metalografia, para análise da microestrutura do metal.
Quer saber mais sobre os ensaios dos materiais? Acesse nosso artigo!
Identificação de polímeros:
No caso de materiais poliméricos, diversos ensaios podem ser realizados, variando desde testes mais simples até outros mais complexos.
Um desses ensaios que possui certa complexidade é a análise térmica diferencial (também reconhecida pela sigla DTA). Ele permite determinar diversas transições importantes pelas quais o material passa durante seu aquecimento, como a temperatura de transição vítrea (Tg), a temperatura de fusão (Tm) e reações química de oxidação, degradação, desidratação, entre outras.
A espectroscopia por infravermelho, outro ensaio com certo grau de complexidade devido aos equipamentos necessários para sua realização, é um método que permite uma rápida identificação do polímero. Ele se baseia na absorção da energia da região do infravermelho do espectro eletromagnético, que ocorre de forma específica de acordo com as ligações internas das estruturas contidas no polímero. Ou seja, para cada polímero existem picos e depressões de absorção únicos, que permitem a identificação do polímero.
Também existem ensaios que possuem maior praticidade e não requerem equipamentos tão incomuns. Um exemplo disso, é o teste de densidade que é uma propriedade característica de cada material. O teste de densidade mais comum para materiais poliméricos é o teste de Arquimedes, onde deve-se pesar a amostra e em seguida mergulhá-la em um recipiente com água que seja possível medir a variação do volume. Dessa maneira, com a massa e o volume do material encontrados, o cálculo da densidade pode ser feito facilmente. Mas nesse tipo de teste é importante tomar cuidados para que o valor real da densidade não seja mascarado pela presença de bolhas de ar ou aditivos no material, que alteram o resultado final.
Outra possibilidade de ensaio de menor complexidade é o teste de chama. Ele consiste na queima do material, e analisar algumas características da chama, da cor, do odor, das fumaças produzidas e até mesmo da ocorrência de “pingos” de material fundido. Cada polímero apresenta esses comportamentos de forma distinta, possibilitando a sua identificação.
Estes são apenas alguns dos diversos ensaios que podem ser realizados para identificar materiais, que variam sempre de acordo com a necessidade de cada caso. A identificação somada com a seleção de materiais é uma análise muito útil para garantir melhor performance do produto final com o melhor custo-benefício.
E você, gostaria de realizar a identificação de algum material visando possibilitar um melhor uso desse e aumentar lucros? Com equipamentos e ajuda de professores da USP, a EESC jr. terá a melhor solução para você!
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