Sobre o projeto

Entenda como a EESC jr. ofereceu um estudo de mercado completo e personalizado, de modo a entregar análises não só qualitativas, com uso das ferramentas de Design Thinking, como também quantitativas, por meio de formulário de pesquisa.

O projeto Hang Hand teve como objeto de estudo uma ideia inovadora preconcebida por um cliente, o qual estava motivado a transformar a experiência de usuários de transportes públicos. Para isso, a EESC jr. foi contratada para analisar o nível de aceitação do produto no mercado, realizando um estudo voltado aos seus potenciais clientes. O trabalho foi subdividido em diversas etapas, a fim de entregar uma solução rica em detalhes e que pudesse gerar novas inspirações para o dono do negócio.

Em primeiro lugar, a empresa fez uso do Design Thinking, que consiste em um conjunto de ferramentas amplamente utilizado no ramo de inovação. A abordagem do Design Thinking trabalha com a reflexão e a livre expressão do pensamento, de forma a solucionar problemas a partir da coletividade e da colaboração, trazendo também uma perspectiva empática para o estudo de mercado. Dessa forma, a EESC jr. explorou o Golden Circle, o Mapa de Empatia e o Value Proposition Canvas relacionados à ideia trazida pelo cliente.

O Golden Circle, idealizado por Simon Sinek, visa entender quais são as motivações da ideia, a fim de conseguir traçar quais são os diferenciais dela. O Mapa de Empatia, por sua vez, tem como objetivo traçar a persona, ou seja, o usuário típico daquele produto ou serviço, que corresponde ao público-alvo. Olhar para usuário faz com que o produto seja desenvolvido de forma mais empática, centrado nas reais necessidades de quem vai utilizá-lo. Por fim, o Value Proposition Canvas é responsável por relacionar as duas ferramentas supracitadas, estabelecendo relações entre o potencial cliente e o que o produto pode oferecer a ele. Além disso, também se identificou os usuários extremos, que são o público mais improvável da ideia, mas cujas necessidades são importantes de serem mapeadas.

Em seguida, entrevistas qualitativas foram realizadas com os usuários típicos do produto, de modo a obter insumos fundamentais para a ideação. Sendo assim, com base nas informações coletadas nas etapas anteriores, foi possível criar um roteiro semiestruturado para entrevistar os participantes da pesquisa. A partir dela, foram definidos os principais padrões nas respostas, ou seja, o que se repetiu com maior frequência. Com a definição dos padrões em mãos, foi necessário priorizar os pontos mais importantes para o mercado em estudo, dentre tudo o que já era conhecido e aquilo que foi descoberto com a pesquisa qualitativa.

A partir, então, da análise da etapa qualitativa do estudo de mercado, foi possível criar um formulário, contendo perguntas relacionadas tanto ao perfil do respondente, como idade e local de residência, quanto às necessidades e às dores do público. Em seguida, os perfis coletados foram relacionados com as respostas obtidas, de modo a permitir análises profundas, que comprovaram as hipóteses anteriormente traçadas pela equipe, no que diz respeito aos usuários do produto.

Finalmente, a EESC jr. também realizou entregas extras. A primeira foi um teste de protótipo, ou seja, alguns entrevistados na etapa qualitativa foram revisitados quando a ideia já estava mais estruturada, o que possibilitou novas percepções. Além disso, um estudo acerca de patentes foi entregue ao cliente, o qual levou em conta tanto as patentes brasileiras, quanto as internacionais. Tal análise é de suma importância quando deseja-se lançar novos produtos no mercado, já que a existência de patentes iguais ou similares poderia trazer impedimentos para o prosseguimento do projeto. Por fim, também foi feita uma pesquisa de outros produtos similares que existem ao redor do mundo, tendo em vista o surgimento de ideias novas ou complementares.